Os seus filhos adolescentes dormem até à hora do almoço ao fim de semana? E às vezes mais do que isso? Aqui fica a explicação.

Ao jornal espanhol 20minutos, o médico Jesús Martinez refere que a adolescência é a única altura da vida em que os ritmos de sono se alteram, ou seja, a produção de melatonina, a hormona que regula a vontade de dormir, atrasa-se duas horas entre os 12 e os 20 anos e, por isso, o sono pode não surgir antes da meia-noite.

"E não é só o horário, também aumenta o número de horas de sono necessárias: entre 9 e 10, ao passo que a um adulto ou criança chegam sete horas", garante o especialista em pediatria e autor do blogue "El médico de mi hij@".

De acordo com este médico, os horários escolares não estão adaptados aos adolescentes, que por isso não dormem horas suficientes nesta fase da vida.

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O problema dos telemóveis

Jesús Martinez admite ainda uma outra variante altamente influenciável no número de horas de sono: a utilização de smartphones.

O especialista alerta que a luz azul dos aparelhos digitais inibe a produção de melatonina, dificultando o processo de sono.

O sono é um estado normal de repouso caracterizado pela supressão da atividade percetiva e da motricidade voluntária, muito importante para o desenvolvimento normal do cérebro, da memória, crescimento e manutenção da saúde do nosso corpo.

Os distúrbios do sono tais como, as insónias, roncopatia, apneia obstrutiva do sono, narcolepsia entre muitos outros, levam a sinais e sintomas variados, cujo diagnóstico e tratamento exige abordagem diferenciada.

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