Stephen Post, professor de bioética, filosofia e religião, nascido em 1951, tinha apenas 16 anos quando escreveu o seu primeiro ensaio sobre o altruísmo e, desde essa altura, nunca mais parou. No livro "Porque acontecem coisas boas às pessoas boas", publicado em Portugal pela editora Sinais de Fogo, escrito em parceria com a jornalista Jill Neimark, reúne muita da investigação feita sobre a interação entre a ciência, a espiritualidade, a saúde e o amor.

Surpreenda-se com o poder da benevolência, comprovado pelas descobertas que a ciência já fez, aqui  sintetizadas numa série de números e de conclusões que dão que pensar:

- Ser generoso durante a escola secundária promove uma boa saúde física e mental na idade adulta.

- Dar reduz a mortalidade depois dos 55 anos em cerca de 44%.

- Em determinadas épocas, a generosidade diminuiu a depressão e o risco de suicídio nos adolescentes, garantem os especialistas.

- Os níveis de stresse e de ansiedade são mais baixos nas pessoas generosas, o que contribui para o aumento da esperança de vida das pessoas que praticam o bem.

- Mesmo em faixas etárias mais velhas, a generosidade compensa. Ajuda-nos a sermos capazes de perdoarmos os nossos próprios erros, asseguram os cientistas.

- Bastam cinco minutos de gratidão para o ritmo cardíaco e respiratório, a tensão arterial e o ritmo cerebral ficarem sincronizados.

- Entre os adultos mais velhos, a capacidade de acarinhar os outros protege a sua saúde mental e retarda a mortalidade.

- O perdão ajuda a combater a depressão e diminui os níveis das hormonas do stresse.

- Um estudo efectuado junto de ativistas verificou que a coragem produz alegria e sentido de ligação.

- A compaixão tem origem na oxitocina, uma hormona associada à ligação entre pais e filhos.

- A criatividade está associada à alegria, podendo favorecer o estado de espírito de pessoas doentes e melhorar a autoestima.