Na continuação do tema do mês anterior, onde teve início o despontar de uma bela e brilhante energia para quem a soube identificar e requerer para si, seguimos adiante sob a vibração 12, cuja redução 3 nos convidará a empunhar essa bela luz-farol que nos ilumina o espírito e o caminho na Terra.
Continuamos a árdua, mas importante tarefa de transformar a dor em amor, é por isso que este momento é tão absolutamente “transforma dor”!
Comecemos pelo ponto forte ou positivo do mês, que é precisamente o número 11, o mesmo que regia março. Este ponto forte representa uma oportunidade coletiva de nos elevarmos acima do nosso próprio ego inferior, dos nossos desejos pequeninos, dos caprichos e birras, dos “eu quero, porque quero”!

Trata-se de uma janela de oportunidade para quem pretende dar este salto interior e pular para viver uma experiência mais altruísta, mais compassiva (mas não passiva), mais abrangente e inclusiva. Um momento em que o discernimento estará mais afinado e onde uma maior lucidez sobre nós mesmos se instalará de modo único e inequívoco.
O que poderá atrapalhar este momento será o surgimento de um 5 mal aspectado (ponto fraco ou negativo do mês) que proporcionará, caso escutemos o seu apelo, terreno fértil para gerar confusão, irritabilidade, incompreensão, ausência de empatia, caos, condicionamentos de vária ordem, zangas, altercações, ódio e todo o género de quezílias quer connosco, quer com os outros.

Para limar estes aspetos e tentar harmonizá-los dentro de nós, podemos recorrer às boas vibrações emanadas pelo Número 7, que nos darão o espaço ideal para refletir ponderadamente, exercitando os bons pensamentos, medindo as palavras antes de as pronunciarmos, pois elas funcionarão como setas dirigidas aos nossos próprios corações e aos dos outros.
Também devemos cuidar do ciúme exacerbado e do sentimento de posse sobre pessoas e/ou bens, pois tudo isso, não só drenará a nossa energia como também promoverá muitas confusões, discussões e situações complexas e duras. Portanto, braços de ferro não nos conduzirão a parte alguma.

A essência deste mês centra-se no fazer acontecer. Trabalharemos no sentido de materializar os nossos desejos e anseios mais profundos. Não deveremos desistir dos nossos projetos, trabalhos, relacionamentos, afetivos ou profissionais, etc. Pelo contrário, deveremos investir e muito, por forma a conseguirmos uma boa harmonia ou, pelo menos, uma harmonia suficientemente satisfatória. Tudo isso nos ajudará, e muito, a conseguir trazer à matéria o que vive no nosso espírito; o que se apresenta apenas como uma ideia, a qual, nesta fase, já não deverá ser apenas uma ideia abstrata, mas sim algo mais palpável e até mesmo exequível.
Assim, materializar e realizar, podem muito bem servir como palavras-chave, diretrizes que indicarão o caminho para vivermos um mês em pleno, retirando assim, ao máximo, proveito deste conjunto poderoso de vibrações numerológicas.

Um mês, que tal como se disse, é regido pelo número 12, cuja redução 3, nos mostra um caminho de harmonização pessoal, a qual servirá de base para dar mais um passo no sentido do esclarecimento interior, mais um passinho na direção da iluminação interna.
Esclarecer as nossas dúvidas mais profundas, não tomar decisões de ânimo leve, nem de cabeça quente, serão certamente atitudes que muito nos ajudarão a impedir que cometamos erros graves, dos quais nos poderíamos arrepender amargamente num futuro imediato.
Simbolicamente o 12 é muito forte, pois as suas representações arquetípicas são cheias de significado. Exemplo disso são os 12 meses do ano, os 12 signos astrológicos, as 12 casas do mapa astrológico, as 12 horas do dia ou da noite, os 12 apóstolos de Jesus, os 12 Cavaleiros da Távola Redonda, os 12 Trabalhos de Hércules, entre tantos outros exemplos.

O 12 aponta um caminho que nos possibilita harmonizar quaisquer elementos contrários, quaisquer polos opostos, que possamos ter identificado em nós, transformando-os em polos complementares.
Esta compreensão da complementaridade que é intrínseca a toda a dualidade presente nesta dimensão, poderá, se não resolver, pelo menos, trazer um profundo entendimento acerca daquilo que se nos apresenta como contrariedade, como confronto ou até mesmo como “castigo”. De um lado dor, sofrimento, tristeza, desânimo, do outro, boa disposição, euforia, estímulo, etc. e como resultado das vivências destas e de outras dualidades: compreensão, aceitação, luz, entendimento, iluminação.

Do exposto resulta o motivo pelo qual falo do convite à transformação que nos é pedida ao longo deste mês de abril. Trata-se de um esforço da vontade – a nossa própria vontade, evidentemente -, que todos podemos, e, a meu ver, devemos fazer, com foco e determinação.
É uma espécie de preparação para o mês seguinte, maio, cujo regente é 13:4, uma espécie de trampolim para nos catapultar para o olho do furacão.
Aqui aprenderemos a sair das extremidades para o centro, pois só aí podemos permanecer em certa quietude e serenidade, ainda que tudo pareça desabar à nossa volta.

O período de 1 a 7 de abril, representa o pico da energia deste mês, ou seja, todas estas forças estarão concentradas neste curto período de 7 dias, pelo que será o momento em que deveremos agir com maior sensibilidade, cautela e cuidado.
Os restantes períodos, de 8 a 14, de 15 a 21 e de 22 a 30 de abril, serão regidos pelos números 2, 5 e 7 respetivamente, acerca dos quais falarei com mais detalhe noutros artigos.
Ressaltar ainda os dias 19 e 28, cujo regente numerológico é o número mestre 22, os quais assinalam momentos específicos, onde estas frequências se desdobram e se abrem para nós para que possamos retirar delas as melhores aprendizagens no que diz respeito à criação de estruturas, tanto internas como externas, por forma a gerar maior solidez de valores éticos e morais, de condutas elevadas e de comportamentos e atitudes altruístas, as quais hão de constituir as bases de um Novo Mundo baseado em novas Leis Universais.

No aspeto externo refirmo-me à construção, edificação e renovação de estruturas (engenharia, arquitetura, tecnologia, etc.), cuja solidez promoverá segurança e proteção de pessoas e bens. Podemos falar de edifícios, pontes, veículos, aeronaves, navios, etc.
Finalmente, mas não menos importante, a preocupação pelo planeta, pelo bem-estar das pessoas, dos animais, etc., mostra uma tendência de crescimento muito acentuada, sobretudo em grupos de pessoas que se juntam para esse fim e que lutam pelo direito à vida de todos os reinos da Natureza.

Eva Veigas
Numeróloga