A localização, excelente, é uma das suas características mais elogiadas pelos muitos que já lá pernoitaram. Apesar de estar situado no número 3 da rue Caulaincourt, a menos de 250 metros do famoso cabaré parisiense Moulin Rouge e de Pigalle, o agitado bairro das casas de espetáculos noturnos, dos cabarés e das sex shops, o Mercure Paris Montmartre Sacré Coeur Hotel tem uma atmosfera serena e calma, cosmopolita e elegante.

Um mundo à parte que garante, ainda assim, a tranquilidade necessária para visitar algumas das principais atrações turísticas da capital francesa, como é o caso da Basílica do Sagrado Coração, mais conhecida como Sacré-Coeur. Edificada no Monte Martre, no ponto mais alto da cidade, atrai anualmente milhões de visitantes. Visto dali, a uma altura de 130 metros, torna-se inquestionável que Paris é uma metrópole imponente.

12 (novas) experiências para desfrutar de Paris à la française
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Conhecido como o bairro das artes e dos artistas, Montmartre respira pintura e cultura na animada Place du Tertre, uma pequena praça onde pintores, ilustradores e cartunistas se juntam para pintar e para vender quadros. Rodeada de cafés e de galerias de arte, é um dos locais de passagem obrigatória. Os mais atentos não deixarão, todavia, de reparar na pequena placa de pedra discreta que decora uma das esquinas.

Uma inscrição simbólica, da qual poucos se apercebem, que relembra que, no dia 24 de dezembro de 1898, um carro a petróleo conduzido pelo homem que o construiu, Louis Renault, conseguiu subir até àquela praça do décimo-oitavo arrondissement, nome dado aos bairros parisienses, "marcando assim o arranque da indústria automóvel francesa", como faz questão de relembrar.

Atmosfera serena e cosmopolita num bairro típico pleno de joie de vivre
Atmosfera serena e cosmopolita num bairro típico pleno de joie de vivre Fotografia de Antoine Huot/Abaca Press

A agitação à volta pode ser grande mas, no conforto dos 305 quartos insonorizados do Mercure Paris Montmartre Sacré Coeur Hotel, sete deles adaptados a pessoas com mobilidade reduzida, a tranquilidade, tal como o silêncio, é total. Pudemos comprová-lo depois de um extenso dia de visitas pela cidade quando lá pernoitámos. Luxuosa e elegante, esta unidade hoteleira do grupo Accor Hotels faz jus ao peso do nome.

A decoração, moderna e urbana, alia o toque orgânico da madeira a uma estética mais cosmopolita e citadina, com reminiscências vintage e apontamentos de outras épocas. Mal se entra no foyer do hotel, é impossível não reparar na imponente escada alaranjada decorada com fotografias a preto e branco nem no mobiliário com influências estéticas da década de 1970 que, curiosamente, se mantêm atuais.

As cores e os tons que predominam

Espaçosas e modernas, as habitações desta unidade hoteleira tanto se adequam a executivos em deslocações de trabalho na capital francesa como a turistas em (re)descoberta da cidade. Em termos de cores, o branco, o vermelho e o cinzento predominam. É assim nas camas, nos cortinados, na alcatifa e nas peças de mobiliário escolhidas. A estética decorativa, essa, está em consonância com a dos espaços públicos.

Dotados das comodidades que qualquer hotel de quatro estrelas de uma categoria superior oferece, há, contudo, além do espaço, um pormenor que diferencia os quartos da gama mais baixa das suites de nível superior. Os mais acessíveis estão apenas dotados de uma cafeteira elétrica. Os mais exclusivos dispõem de uma máquina de café Nespresso. Há outras diferenças. Essas são, contudo, as mais marcantes.

Atmosfera serena e cosmopolita num bairro típico pleno de joie de vivre
Atmosfera serena e cosmopolita num bairro típico pleno de joie de vivre Fotografia de Antoine Huot/Abaca Press

Além de um convidativo terraço e de um jardim, os hóspedes do Mercure Paris Montmartre Sacré Coeur Hotel têm ainda à disposição um pequeno centro de empresas com computadores e impressoras à disposição, salas para eventos e reuniões e um ginásio. É lá que os mais desportistas gostam de iniciar o dia, antes de tomar um pequeno-almoço requintado e variado, onde não faltam propostas tentadoras e irresistíveis.

A decoração da sala onde são tomadas as primeiras refeições do dia é, também ela, colorida e revivalista. Vários padrões de papel de parede, coordenados com mobiliário que recupera conceitos estéticos das décadas mais disco do século XX, tornam-na convidativa e agradável. Algumas das paredes criam pequenas áreas de refeição sedutoras. Mas a variedade do buffet apresentado é que nos enche os olhos.

ATMOSFERA SERENA E COSMOPOLITA NUM BAIRRO TÍPICO PLENO DE JOIE DE VIVRE
ATMOSFERA SERENA E COSMOPOLITA NUM BAIRRO TÍPICO PLENO DE JOIE DE VIVRE Fotografia de Antoine Huot/Abaca Press

Além dos típicos croissants e folhados e também de bolos deliciosos, há sumos naturais irresistíveis, tal como o pão e os queijos produzidos localmente, que os franceses não se cansam de elogiar. Frescas e estaladiças, as baguetes são imperdíveis. As variedades de cereais e de fruta à disposição também são grandes. Os ovos mexidos são, contudo, uma das confeções gastronómicas mais procuradas pelos que acordam com mais fome.

O (muito) que há para ver e para fazer na cidade

Place de Clichy, a pouco mais de 200 metros, é a estação de metropolitano mais próxima do Mercure Paris Montmartre Sacré Coeur Hotel. Apanhando a linha 2 em direção a Porte Dauphine, seis paragens depois chegamos a Charles de Gaule-Étoile, a estação que serve duas das principais atrações turísticas da cidade, o Arco do Triunfo e os Campos Elíseos, uma das maiores e mais luxuosas avenidas comerciais do mundo.

A partir dali, principalmente se estiver munido de um cartão turístico Paris Pass, que lhe garante a entrada gratuita em mais de 60 pontos de interesse da cidade, incluindo alguns dos principais museus e palácios, um passeio de barco pelo rio Sena e viagens ilimitadas durante os dias abrangidos, entre outras vantagens exclusivas, é só aproveitar o muito que a ville lumière, como também lhe chamam, tem para oferecer.

Atmosfera serena e cosmopolita num bairro típico pleno de joie de vivre
Atmosfera serena e cosmopolita num bairro típico pleno de joie de vivre Fotografia de Antoine Huot/Abaca Press