António Raminhos não ficou indiferente às reações dos internautas à entrevista que o humorista Guilherme Geirinhas deu a Daniel Oliveira para o programa 'Alta Definição'. No formato, o comediante falou sobre a perturbação obsessivo-compulsiva e ansiedade com que lidou ao longo da sua vida.
Destacando comentários negativos nas redes sociais, realçou: "Felizmente são mais os comentários positivos, mas a falta de empatia, de conhecimento, de se colocar no lugar dos outros em relação à saúde mental ainda é gritante".
"Que uma coisa fique clara, quem lida com um questão de saúde mental, seja ela a mais ligeira ou a mais grave, para além de procurar respostas e de querer estar em paz quer uma coisa essencial. Que os outros simplesmente aceitem que se trata de uma realidade. Se nos amam, é o melhor que podem fazer. Estar lá ao lado e dizer 'eu não sei o que estás a passar, mas deve ser tramado' e dar um abraço, ouvir, mas também incentivar a procurar ajuda, a não se fechar", disse ainda.
"Todos nós temos as nossas questões. Não é mania, não é esquisitice, não é falta de força. Quanto aos outros que não nos conhecem de lado nenhum, não têm que entender, não têm que fazer diagnósticos nem dar a opinião, sigam o vosso caminho que também terá, certamente, muita coisa para resolver", terminou.
Não ficando indiferente a esta publicação, Nuno Markl notou: "Acho que o que temos cada vez mais de processar é que essas agressivas vozes anónimas das caixas de comentários não valem nada. A mim chega-me perceber que são más pessoas e a infelicidade que isso deve acarretar para elas (tenho para mim que é impossível ser-se feliz quando se é um mau ser humano) já me parece justiça suficiente. Concentremo-nos em quem tem empatia e deixemos os restantes encarquilhar-se na sua ignorância e ódio".
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