Marta Cardoso tinha prometido e cumpriu. No fim de 2020, precisamente duas décadas depois de ter participado na primeira edição do reality show "Big Brother", deixaria de estar envolvida neste tipo de programas. "Foi o que fiz, fechei um ciclo quando entrei em 2021", garantiu a apresentadora de televisão e comentadora em declarações à edição desta semana da revista TV Guia. Nos últimos meses do ano, tinha tecido fortes críticas à produção do programa, mas assegura que nunca foi repreendida pela direção da TVI.

"Nunca condicionaram o que ia dizer. Nunca me fizeram nenhuma observação sobre absolutamente nada. Não saí a mal", garante a antiga radialista, que chegou a trabalhar numa consultora imobiliária. Apesar de não excluir o regresso ao pequeno ecrã, assume que, neste momento, não tem convites. "Não está nada previsto. Nem tive propostas nesse sentido. Aos reality shows, não volto e a outras coisas o tempo acabará por ditar. Mas, para já, a minha ideia é outra", confidencia, sem, porém, revelar mais detalhes.

"Tenho tanta coisa para fazer... Mas não vou dizer. São coisas pessoais que vão estar muito longe da televisão e que me vão ocupar muito tempo. Já tive os meus 20 anos de fama", desabafa. Marta Cardoso foi uma das concorrentes mais populares da primeira edição do "Big Brother", que foi para o ar pela primeira vez a 3 de setembro de 2000. Tinha, na altura, 23 anos. Apaixonou-se por Marco Borges e foi, cá, a primeira mulher a ter relações sexuais no reality show. Foi a antepenúltima a ser eliminada do programa.