A presença incomum da imprensa internacional diante das portas do palácio evidencia a importância da informação publicada esta segunda-feira pela família real.
Entre as centenas de turistas que passeiam ao redor do complexo, posando sorridentes diante das cercas, poucos são os que ainda não souberam da notícia.
"Um diagnóstico de cancro não é bom para ninguém, inclusive para os reis e rainhas, sinto-me triste por ele e desejo que se recupere", disse à AFP Giacomo Lanza, um estudante de 22 anos originário da cidade italiana de Veneza.
Na tarde de segunda-feira, o Palácio de Buckingham anunciou que o rei, de 75 anos, foi diagnosticado com cancro. A doença foi descoberta durante a hospitalização em virtude de uma operação de hipertrofia "benigna" da próstata.
O brasileiro José Mauro Sontag, um reformado de São Paulo de 68 anos, soube da notícia ao ler a imprensa na manhã desta terça-feira.
"Gosto muito do rei. Estou muito, muito triste", comentou.
"Sentimo-nos muito mal, porque o rei realmente ocupou o lugar" da rainha Isabel II, que morreu em setembro de 2022, disse, por sua vez, Sue Hazell, uma reformada de Doncaster, no norte da Inglaterra.
No entanto, o facto da doença ter sido "descoberta cedo", segundo as palavras do primeiro-ministro Rishi Sunak, dá-lhe esperança.
Comentários