O príncipe Harry e Meghan Markle vão afastar-se da vida pública nas próximas seis semanas. Na versão oficial, os duques de Sussex pretendem fazer uma pausa porque estão "muito necessitados de tempo em família", após a viagem que fizeram recentemente a África. Mas o que pretendem, na realidade, é acalmar os ânimos, depois da transmissão do documentário "Harry & Meghan: An african journey", ontem, pela ITV.
"Eu estou a existir, não a viver", lamentou a norte-americana em entrevista ao jornalista Tom Bradby. A antiga atriz da série de televisão "Suits" queixa-se também da perseguição da imprensa, do escrutínio público a que é diariamente sujeita e da alegada falta de apoio que teve de muitos dos membros da família real no início. O queixume público não foi do agrado de Isabel II e a situação piorou quando o príncipe Harry veio a público criticar os meios de comunicação social do país para defender a mulher. "Tenho sido uma testemunha silenciosa do sofrimento da minha mulher. O meu maior medo é que a história se repita", corrobora o irmão do príncipe William.
"Perdi a minha mãe e agora vejo a minha mulher tornar-se vítima das mesmas forças perigosas", lamentou publicamente o filho da malograda Diana de Gales. "Estão todos muito preocupados, até a rainha", assegura Phil Dampier, autor de "Royally suited", um livro que conta a história do romance. "Espero que as seis semanas de férias [que vão tirar] lhes permitam refletir muito cuidadosamente o que vão fazer a seguir", refere.
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