Ricardo Pereira brilha como cantor na nova telenovela da SIC, "Amor amor". "Está a ser uma experiência maravilhosa. É um desafio muito diferente de tudo o que fiz até agora e muito exigente. Não é só representar, é também cantar e todo o universo da música, que é fascinante, mas difícil", afirmou o ator e apresentador de televisão de 41 anos, que fez questão de interpretar as canções que integram a discografia de Romeu Santiago, desde o momento em que recebeu o convite para dar vida ao artista de música popular.
"Eu meti na cabeça que queria cantar na novela e isso faz com que tenha de ter muitas aulas de canto paralelamente às gravações", assumiu Ricardo Pereira em entrevista à revista TV 7 Dias. Para encarnar o cantor que reencontra, duas décadas depois, já famoso em todo o país, o grande amor da adolescência, o ator fez um longo trabalho de pesquisa. "O Tony [Carreira], por exemplo, abriu-me a porta do estúdio e dos seus ensaios. Ando a bisbilhotar, até programas de televisão. Fico nos bastidores a ver", revela o artista.
"Preciso de sentir a vibração. Quero perceber como é que um músico se prepara, quais são os medos e os rituais, como agarram o crucifixo, quando é alguém mais religioso. Depois, vou incluindo no Romeu Santiago", explicou também à revista TV Guia. "Não me colei a nenhum artista", faz questão de frisar. "Além do trabalho com a direção de atores, fui chatear o Tiago Bettencourt, o Matias Damásio, o Tony Carreira... Chateei todos os meus amigos cantores", afirma. "Há inspiração em artistas nacionais e internacionais, como o Julio Iglesias, o Alejandro Sanz, o Roberto Leal, o Nel Monteiro, o Toy ou o Tiago Bettencourt", garante.
Para além da direção musical de "Amor amor", o intérprete de êxitos populares como "Estupidamente apaixonado", "És tão sensual" e "Aguenta-te com esta" também assume a composição dos originais da telenovela da SIC. "Isso faz com que eu tenha de estar muitas vezes com o Toy, que me dá todas as dicas e mais algumas", revela Ricardo Pereira. O ator português também conta com o apoio de João Henriques, professor do Conservatório Nacional, um dos assessores da nova produção do canal de Paço de Arcos.
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