O tumor maligno diferencia-se do benigno por possuir células estruturalmente anormais, por ser capaz de crescer rapidamente, invadir tecidos adjacentes ao tumor, ramificar-se para outros locais do corpo e ser, por vezes, difícil de remover cirurgicamente.
O cancro é provocado por alterações, denominadas mutações genéticas, que ocorrem no gene (segmentos de ADN) que guarda a informação responsável pela produção das células. Quando essas alterações ocorrem, as células normais tornam-se malignas e passam a reproduzir-se de forma rápida e desorganizada, podendo espalhar-se pelo corpo de duas formas: através de metástases (quando as células malignas que deram origem ao tumor se instalam noutros órgãos/tecidos) ou por meio da infiltração em órgãos/tecidos próximos ao tumor.
O desenvolvimento do cancro depende de múltiplos factores, alguns inerentes ao próprio organismo (agentes internos) e outros de natureza ambiental (agentes externos). Os factores ambientais estão pouco estudados na criança uma vez que o tempo de exposição é curto, estando apenas estabelecido o papel de alguns vírus e da exposição a radiações.
O cancro hereditário, em que uma predisposição para desenvolver a doença é transmitida de pais para filhos, é muito raro.
Para que o cancro se desenvolva é necessário que, de forma cumulativa e continuada, se produza mais do que uma alteração celular, a primeira das quais pode ocorrer já na vida intra-uterina.
Conteúdo retirado do portal PIPOP (www.pipop.info), um projecto da Fundação Rui Osório de Castro (www.froc.pt)
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