Uma vez que os tratamentos deixam o sistema imunológico (de defesa) da criança mais fragilizado, enquanto está a ser tratada, e sobretudo durante as sessões de quimioterapia, devem ser evitados comportamentos que facilitem o contágio de doenças, nomeadamente não frequentar locais de grande afluência, como cinemas, igrejas, centros comerciais, transportes públicos e hipermercados.
No entanto, e para que a criança não fique isolada devido a todas estas condicionantes, os pais podem convidar os amigos desta para uma visita a sua casa, ou propor actividades calmas como desenhar, ler, ver filmes, jogar no computador, entre outras.
Uma criança com cancro também não pode ser medicada sem conhecimento prévio do médico que está a tratá-la, não podendo os pais administrar livremente qualquer tipo de fármaco ao filho doente. Durante o tratamento de quimioterapia, a administração de qualquer vacina é expressamente proibida, excepto por indicação médica específica.
A auto-medicação através de aspirina, anti-inflamatórios e supositórios é contra-indicada, devendo todas as medicações ser indicadas pelos médicos, que explicarão aos pais o seu modo de administração.
Na medida em que a própria doença e os respectivos tratamentos provocam uma descida dos níveis de plaquetas no sangue é aconselhável que a criança não se sujeite a brincadeiras perigosas que facilitem as quedas e as feridas, dado que, nesta fase, o processo de cicatrização pode ser muito lento.
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