Em comunicado, o município explica que em causa está o projeto CicloExpresso, ao abrigo do qual serão organizados “comboios de bicicleta para a escola”, com os respetivos “maquinistas” adultos.
“Tal como um comboio regular, um CicloExpresso tem um percurso e um horário definidos e qualquer criança pode ir nele até à escola na sua bicicleta de forma segura, optando assim por um modo mais sustentável, saudável e divertido de fazer o percurso diário”, sustenta o município.
Na fase de arranque, o projeto vai abarcar as escolas básicas EB Nº 2 Lamaçães, EB 2/3 Lamaçães e EB André Soares, estando já as inscrições a decorrer, para envolver a comunidade escolar, pais, professores e crianças nos percursos e gestão das linhas de comboio para a escola.
“Dependendo do sucesso alcançado, a intenção é expandir o CicloExpresso para as restantes escolas da cidade”, acrescenta o comunicado.
O município sublinha que a cidade de Braga apresenta “algumas especificidades que lhe conferem vantagens na aposta na mobilidade suave”, desde logo o facto de a grande maioria das escolas estar inserida em zonas de densidade populacional relevante e próximo de serviços e equipamentos, facilitando as deslocações através de modos suaves.
O facto de Braga ser uma cidade “relativamente jovem” e de uma topografia que “favorece o uso dos modos suaves” são outras das especificidades apontadas.
Para o município, este projeto “vinca sinergias” com outros já implementados, como o SchoolBus (autocarros dedicados ao transporte escolar), iniciativas de PeddyBus (deslocações pedonais para a escola) e os investimentos em curso em infraestrutura ciclável e medidas de acalmia de tráfego, “que permitirão, em breve, a constituição de uma rede segura e confortável para este modo”.
Comentários