O mundo está a mudar a grande velocidade e os relacionamentos também. Nos dias que correm, é a tecnologia, através das aplicações móveis, que aproxima a maioria dos casais e, debaixo dos lençóis, também há (novos) paradigmas que vão ganhando (maior) expressão, como sublinha uma reportagem publicada na edição digital do taboide inglês The Sun, onde Nicole Everet, residente em Londres, faz apologia do poliamor.
"Estou a ter o melhor sexo da minha vida com o meu namorado e a mulher dele e vivo com eles e com o filho deles de sete anos", assume a australiana, que conheceu Cathy Keen na Feeld. A empresa onde ambas trabalham desenvolve uma app que aproxima solteiros e casais com uma mente (muito) aberta. "Demo-nos logo muito bem", recorda a mulher de Thomas Keen, com quem casou há cerca de cinco anos.
"Ela sabia que eu estava num relacionamento aberto e eu sabia que ela se relacionava com casais", prossegue Cathy Keen.
"Quando apresentei a Nicole ao meu marido num evento laboral, percebi logo que poderia vir a existir qualquer coisa entre nós porque a química foi forte", confidencia.
Não estava errada. "As coisas fluíram de imediato. Convidei-a para sair uns dias depois e fizemos sexo imediatamente", assume Thomas Keen.
"Pareciam coelhos", interrompe Cathy Keen, que assistiu à cena antes de se juntar ao casal. A partir desse dia, ainda antes da australiana de 39 anos se mudar para casa dos britânicos, os ménages-à-trois nunca mais pararam. "Fazemos sexo a três", diz. "Eu sou o unicórnio, que é a palavra que muitas pessoas usam para descrever os casos em que uma terceira pessoa se junta a um casal", afirma Nicole Everet.
Apesar do sexo a três, Thomas Keen também tem relações sexuais só com a mulher ou com a amante, a quem o filho chama tia. "Não temos ciúmes uma da outra. O Thomas e a Cathy têm um casamento muito sólido", garante a australiana. Em todo o mundo, o número de casais a apostar neste tipo de relações tem vindo a aumentar. Se não é assim tão moderno, o ideal é continuar a apostar num sexo mais convencional.
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