Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros de hoje, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, referiu que a autorização de despesa aprovada permite a compra de equipamentos, conectividade e serviços conexos necessários à Escola Digital, a disponibilizar a todos os estabelecimentos públicos de ensino entre 2020 e 2021.
“No próximo ano letivo serão implementadas as medidas, em diferentes fases, que possam permitir a disponibilização universal do acesso e da utilização de recursos educativos digitais. Assim, numa primeira fase, prevê-se ao nível infraestrutural adquirir computadores, conectividade, licenças de software para as escolas públicas de modo a permitir disponibilizar estes recursos a alunos e docentes dando prioridade, como já constava também do Programa de Estabilização Económica e Social, aos alunos abrangidos pela ação social escolar, até alcançar a utilização universal”, disse o ministro.
O programa visa ainda, acrescentou o titular da pasta da Educação, “desenvolver um conjunto de medidas para a capacitação digital dos docentes” e “incrementar a produção de novos recursos digitais e desmaterialização de recursos físicos, como sejam os manuais escolares”.
A pandemia de covid-19, que obrigou a que o último ano letivo fosse concluído com o recurso ao ensino à distância, está também a obrigar a preparar o arranque do próximo acautelando que as escolas possam funcionar num modelo misto, que conjugue ensino presencial e à distância, pelo que o Governo anunciou um investimento para dotar escolas, alunos e professores de material informático e ligações à Internet que o permitam em condições.
Portugal contabiliza pelo menos 1.679 mortos associados à covid-19 em 47.765 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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