Pois, por aqui aplica-se na perfeição, no que diz respeito às doenças esquisitas que o menino João poderá (ou não) apanhar.

Começa sempre com um e-mail da escola, onde informa que há uma doença, típica da (nossa) infância, e para os pais estarem alerta. Não há muitos miúdos doentes, mas mesmo assim, temos que estar prevenidos. E zás, claro, aqui o miúdo, consegue ser o único (ou dos únicos) da turma dele a ficar doente.

Posteriormente, passadas umas semanas, e já recuperado, eis que nos vem visitar uma virose aleatória, ou uma já tão nossa conhecida otite. Nada de novo, portanto; cá em casa já todos estamos preparados para este processo e todos sabemos o que fazer.

Depois surge um outro e-mail que também informa que há uma doença esquisita, daquelas de que eu nunca tinha ouvido falar, com um nome meio duvidoso  de que até os avós dizem não se lembrar. Sim, uma dessas mesmo estranhas, e não muito comuns, mas mesmo assim contagiosas. O e-mail alerta para os sintomas, quais os procedimentos e o tratamento a seguir.

Comecei a reconhecer alguns sintomas, que tentei desvalorizar, e fui logo pesquisar no meu amigo Google. Falei com o pediatra para depois confirmar.

E advinham quem é advinha contagiado?? Sim, aqui o cristo.

Mas como não há duas sem três, ou não há mal que venha só, quando já achava que estava tudo bem, que conseguia que o mais pequenino ficasse imune, que só houvesse uma baixa (ou uma e meia, se contarmos com alguns sintomas indefinidos da mãe), e quando pensava que já estava tudo a voltar à normalidade, eis que tive a brilhante ideia de experimentar um novo creme hidrante, ou comprar um novo equipamento de futebol, ou até mesmo mudar de compota (e quem diz compota, também diz detergente, champô, bolachas), e começam a surgir umas bolhinhas desconhecidas, uns eczemas diferentes dos já habituais, umas irritações mais fortes do que deveriam, e sei, sim, sei mesmo, que temos mais uma nova alergia por descobrir…

Marta Andrade Maia
My baby blue blog