À medida que vamos amadurecendo parece que o nosso corpo decide deixar de colaborar com o normal funcionamento de tudo e mais alguma coisa. Aquela harmonia de saúde inabalável que pauta os anos mais dourados da nossa vida decide tirar férias por tempo indeterminado e coisas que nunca nos acometeram começam a dar o ar da sua graça. Com mais facilidade adoecemos, tanto física como psicologicamente. Aquela resiliência que nos tornava capazes de superar qualquer obstáculo fica um bocadinho menos resistente. Dormimos pior, descansamos de forma menos organizada, entristecemos mais facilmente... de repente já temos a tensão um bocadinho alta, o colesterol fugiu de mão, a diabetes espreita e nem sabemos como tal aconteceu. E aqueles triglicéridos de que ouvíamos os nossos pais falar que agora aparecem a vermelho nos nossos exames! Naturalmente há necessidade de introduzir medicação que nunca fizemos, para ajudar um bocadinho e, vai daí, coisas que nunca sentimos aparecem e coisas que sempre sentimos desaparecem! E nem vale a pena correr o texto a achar que isto não é assunto vosso que isto é coisa da terceira idade, eu tenho pouco mais de 40 anos e estou incluída em todo este pacote.

Se eu vos disser que a principal causa de queixa para disfunções eréteis são os antidepressivos e os comprimidos para a tensão? E que também são eles que perturbam, não só, a qualidade do orgasmo, como a falta de desejo na mulher? Que a pílula já vem há muito a mexer com a libido e ninguém está a dar a devida atenção?

Questões como priorizar outras atenções e nunca a relação sexual e de intimidade são o maior fator de separações, traições e divórcios.

Quando sentimos que o nosso corpo não está a demonstrar qualquer preparo para a atividade sexual a primeira coisa a avaliar e o que está diferente. Sempre nos sentimos assim? Sentimo-nos assim desde quando? Há novas rotinas medicamentosas na nossa vida?

Não ter desejo não é normal! Não é desejo assim assim, não é desejo uma vez por mês, não é desejo mas vamos indo... é não ter! Nunca. Pensar em ter relações sexuais é um desgaste físico e emocional a que estamos constantemente sujeitos uma vez que o nosso parceiro ou parceira reclama o nosso desejo. Nunca ter vontade, nunca ter prazer. Além de não ser normal, não é saudável.

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Ouço muitas vezes, “é só a pílula...e tenho que a tomar”, não, não têm de tomar essa que assim vos afeta. É o antidepressivo, pois também pode ser substituído por outro mais adequado. A saúde sexual é tão importante quanto a emocional ou física. Questões como priorizar outras atenções e nunca a relação sexual e de intimidade são o maior fator de separações, traições e divórcios.

Vale a pensa pensar nisto e dar a devida atenção.