No que toca a crenças e mitos, os orgasmos masculinos e femininos estão rodeados deles. Há quem defenda que, no momento de atingir o clímax, o que os homens e as mulheres sentem é igual, apesar das diferenças fisiológicas, mas também há quem afirme exatamente o oposto. Uma oportunidade única para esclarecer algumas das ideias e (in)verdades que envolvem um dos momentos mais ambicionados.
1. Os orgasmos femininos e masculinos são todos iguais
Não, os orgasmos femininos e masculinos não são iguais. Tal como nenhum homem tem um orgasmo igual ao amigo nem nenhuma de nós tem orgasmos iguais a outra mulher. Cada caso é um caso e os orgasmos não fogem à regra. Se para uns é uma experiência mais explosiva, outros são mais contidos, mas nem por isso menos intensos ou poderosos.
Existem evidências científicas do que acontece, em termos físicos, durante o orgasmo, mas isso não quer dizer que toda a gente saiba identificar esse momento. Os espasmos musculares, a dilatação das pupilas, a ejaculação, comprovam que se chegou ao momento do orgasmo, mas em termos emocionais, a descrição desse clímax não é universal, tal como o tipo de emoções provocadas pelo orgasmo varia de pessoa para pessoa.
2. Quando não há ejaculação não há orgasmo
Errado! Muitas vezes se parte deste princípio e é um erro. Uma ejaculação e um orgasmo podem acontecer no mesmo momento, mas são processos diferentes.
3. Só o orgasmo conseguido através da penetração é verdadeiro
Só uma mulher com uma sexualidade bem desenvolvida e conhecedora das suas emoções, pode ter um orgasmo real? Errado! Externos ou internos, simultâneos ou múltiplos, a sua origem não é relevante, nem existem orgasmos melhores do que outros.
4. O orgasmo tem epicentro exclusivo nos órgãos genitais
Este é outro dos mitos mais comuns associados a este tema. E também este não corresponde à realidade. Pode-se atingir o orgasmo, por exemplo, através da estimulação dos mamilos, com uma sessão de beijos pelo corpo ou com uma simples carícia nas mãos. O orgasmo é, mais do que um processo físico, um estado emocional e depende apenas do grau de excitação do recetor.
5. O sexo sem orgasmo é sempre insatisfatório
Embora muita gente possa pensar que sim, o sexo sem orgasmo não é insatisfatório, muito pelo contrário. Um estudo internacional, apresentado publicamente em 2008, revelou que entre três a sete minutos é o tempo que dura, em média, uma sessão de sexo penetrativo com orgasmo no caso dos homens, enquanto nas mulheres esse número ronda, em média, os 20 minutos, podendo contudo chegar aos 40.
"Muitos especialistas defendem que prolongar o ato é sempre benéfico", diz Carrie Weisman, especialista em sexo e relacionamentos. Independentemente de gostar de relações sexuais mais curtas ou de maratonas de sexo mais intensas, são várias as posições sexuais a que pode recorrer para diversificar a sua vida sexual e evitar a rotina, um dos maiores inimigos da libido e, consequentemente, dos orgasmos.
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