Um novo estudo, levado a cabo por um grupo de especialistas do Sigma Research, defende que os gays e os bissexuais de meia-idade são os mais satisfeitos com a vida sexual que levam. Os com mais de 65 anos figuram mesmo no topo do grupo dos que se afirmam mais agradados com a quantidade e a qualidade das relações sexuais que praticam, com índices de satisfação acima dos dos homens que têm relações sexuais com outros homens na casa dos 20 e dos 30 anos.
70% dos inquiridos com mais de 65 anos não trocava mesmo a atividade sexual de hoje pela de anos anteriores e 64% dos indivíduos com idades entre os 60 e os 64 anos também. Em terceiro lugar, surge a franja de gays e bissexuais entre os 15 e os 29 anos. Intitulada «State of play: findings from the England Gay Men's Sex Survey 2014» e apresentada publicamente no final de maio de 2016, a investigação apresenta factos surpreendentes sobre a vida de gays e bissexuais.
A justificação para os índices de satisfação menores na faixa entre os 35 e os 55 anos prende-se com a alegada falta de um namorado, de um parceiro ou de um amante. Outra das queixas tem a ver com o número de relações sexuais que os que estão num relacionamento (não) têm Muitos dos inquiridos vão mesmo ao ponto de afirmar que gostariam de ter mais parceiros sexuais do que o ou os que têm atualmente.
Desenvolvido em parceria com a London School of Hygiene and Tropical Medicine, com o apoio do Terrence Higgins Trust, o estudo revela ainda que 77% dos 15.360 homens que participaram na pesquisa já fez o teste de despiste do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), mais 5% do que o número apurado em 2010. Um terço dos inquiridos confessou ainda que, nos 12 meses que antecederam as respostas, fez sexo anal sem qualquer proteção.
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