A queda de cabelo que tem verificado nos últimos tempos anda a deixá-la preocupada? E também não gosta de ver as novas entradas que o seu marido está a ganhar? Nos dias que correm, existem tratamentos eficazes em alopecias recentes mas, se a calvície já estiver instalada há algum tempo, é impossível reanimar os folículos pilosos. Ainda assim, nem tudo está perdido. A solução está nos transplantes capilares.
De acordo com os especialistas do CM2C, Centro Médico de Microtransplante Capilar, trata-se de uma cirurgia simples, procurada tanto por indivíduos calvos como por jovens adultos que, por terem entradas proeminentes, pretendem prevenir uma calvície mais acentuada no futuro. É realizada sob anestesia local, logo, indolor e demora um dia. Em média, são cerca de oito horas.
As várias fases da operação
A primeira consiste em extrair o cabelo da zona doadora que é, normalmente, a nuca, local onde os cabelos estão codificados geneticamente para resistir durante toda a vida. Este procedimento consiste em retirar um fragmento de pele superficial, já que é apenas necessário chegar aos folículos pilosos, que se encontram entre três a cinco milímetros de profundidade. Cicatriza em cerca de três dias e não forma crosta.
A marca é praticamente imperceptível, acabando por desaparecer totalmente em menos de uma semana. Na segunda fase, extraem-se os folículos do fragmento recortado e vão sendo colocados na zona recetora. Na terceira parte, os cabelos transplantados têm um comprimento de apenas alguns milímetros. É normal que caiam no decorrer dos três primeiros meses, mas a raíz começa, de seguida, a produzir outro cabelo com uma textura e uma grossura normais, como no resto da cabeça.
Os resultados que se conseguem hoje
Os resultados actuais não têm nada a ver com os de há uns anos atrás. Por um lado, os enxertos são mais finos, inclusive cabelo a cabelo, e, por outro, respeita-se a sua alienação natural, pelo que o efeito passa totalmente despercebido. Como o material é extraído do próprio paciente, não existem riscos de rejeição ou reações adversas. O seu preço oscila, em média, entre os 4.000 € e os 7.500 €.
Texto: Madalena Alçada Baptista
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