Faz parte do processo de envelhecimento e é completamente inevitável. Existem alturas em que, por muito bons que sejam, os cremes e os tratamentos anti-rugas não as conseguem eliminar totalmente. Se já está nessa fase, não entre em stresse. Saiba que pode recorrer ao botox. A aplicação da toxina botulínica com fins médico-estéticos exige, no entanto, uma série de cuidados. Para lhe simplificar a vida, respondemos às principais dúvidas que costumam surgir no que toca à utilização de botox:
- Quem pode beneficiar?
De uma forma geral, pessoas entre os 18 e os 65 com rugas de expressão.
- Que efeitos secundários pode ter?
«Tal como a maioria dos procedimentos médicos, esta aplicação intradérmica não está totalmente isenta de riscos, embora sejam pouco frequentes e quase sempre transitórios e de pequena importância», referiu à Ultimate Beauty Francisco Carvalho Domingues, na condição de diretor clínico do Instituto Ibérico de Medicina Estética. «Ocasionalmente, pode ocorrer desconforto nos locais das injeções, que se pode diminuir com o uso de creme anestésico», esclarece.
Outras consequências da aplicação pode ser «dor de cabeça (habitualmente passa ao fim de 60 a 90 minutos) e algum pequeno hematoma (absorvido em uma semana)», diz. «O efeito mais desagradável é a ptose palpebral (pálpebra descaída), que, quando acontece, normalizará em poucas semanas e resulta da aplicação demasiado próxima ou no próprio músculo elevador da pálpebra», acrescenta ainda o especialista.
- Em que casos está contra-indicado?
Na gravidez, em certas doenças neuromusculares, em doentes tratados com anticoagulantes e naqueles que padecem de coagulopatias.
- Quantas sessões são necessárias?
Por norma, uma sessão é suficiente para atenuar as rugas de expressão. Contudo, este efeito perde-se ao fim de três a sete meses, pelo que, se quiser prolongá-lo, deverá recorrer a uma sessão anual de manutenção.
Texto: Fernanda Soares
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