Os patches são tiras impregnadas em ingredientes ativos que aderem à epiderme e que depois os libertam de forma regular e progressiva. Esta espécie de máscara, que pode ser aplicada em todo o rosto ou apenas em áreas localizadas, é muito comum para partes específicas do rosto, como os lábios, os olhos e o nariz, mas também existem outros que refirmam toda a face. Nos últimos anos, foram muitas as marcas de beleza a introduzi-los nas suas gamas, adotando diversos materiais.
Os patches transdérmicos foram inventados pela NASA, a agência espacial norte-americana, para evitar os enjoos dos astronautas e chegaram ao mundo da dermocosmética depois de demonstrar a sua eficácia no campo médico. São fortemente oclusivos e os seus agentes penetram na pele. Os patches de hidrogel contêm ativos numa camada de gel à base de poliacrilato de sódio, uma substância gelatinosa capaz de reter uma grande quantidade de água.
Este material faz com que gerem uma agradável sensação de frescura, razão pela qual se transformaram numa das máscaras favoritas para a zona de contorno ocular. Não são, todavia, indicados quando se quer evitar a oxidação de ativos especialmente sensíveis, como a vitamina C. Alguns são reutilizáveis. Para os usar, basta despegá-los da película protetora e aplicá-los com pressão na zona indicada, sobre a pele, limpa e seca, tentando não tocar na sua parte interna. Depois, é só removê-los após esperar o tempo indicado ou perante o mais pequeno sintoma de irritação.
O seu grande poder de penetração permite-lhes atuar em maior profundidade do que qualquer outro tratamento cosmético. A sua facilidade de utilização é outra das vantagens. Não existe perigo de erros com a dose e permite uma aplicação precisa, rápida e limpa, pois não necessita de sujar os dedos para aplicá-los ou retirá-los. Em muitos casos, como sucede com as máscaras em tecido, permite-lhe relaxar enquanto aguarda pelo fim do tempo de aplicação indicado na embalagem.
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