Nos últimos anos, aumentou consideravelmente o número de empresas de dermocosmética que começaram a investir mais em séruns. Ao contrário dos cremes, este tipo de produtos garante resultados com a utilização de uma quantidade substancialmente menor de produto. Uma das causas prende-se com a maior concentração de ativos que as suas formulações integram, o que lhes permite atuar com uma maior intensidade e conseguir resultado mais rápidos e visíveis.
Outra das razões apontadas pelos especialistas é uma melhor absorção. As suas texturas são mais fluídas, pelo que penetram rapidamente na pele e, além disso, conseguem chegar a zonas profundas que o creme não alcança. A ausência de gordura (são geralmente oil-free) também é elogiada. Ao contrário de alguns cremes anti-rugas, anti-secura ou antienvelhecimento, que podem incluir maior percentagem de lípidos, os séruns não incluem este tipo de ingredientes.
Isso é, pelo menos, o que tende a acontecer com a maioria deles. A exceção vai para os que os integram em doses mínimas, bastante inferiores aos dos restantes cremes, de modo que tanto as peles secas como as oleosas podem utilizá-los sem problemas. Uma análise de mercado da empresa Orbis Research assegura que, no intervalo temporal entre 2017 e 2022, a procura deste tipo de produtos continuará a aumentar, com ainda mais marcas a chegar ao consumidor.
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