É um dos perfumes masculinos mais vendidos em todo o mundo, faz 25 anos e assinala a data com uma edição especial que promove a diversidade e a inclusão num ato de apoio à comunidade LGBTI, sigla de lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e intersexuais. Le Male de Jean Paul Gaultier foi criado em 1995, dois anos depois de Classique, uma das fragrâncias femininas mais marcantes do estilista francês. O frasco com a icónica silhueta masculina e a lata metálica já fazem parte da história da perfumaria.
Desenvolvido pelo perfumista francês de ascendência arménia Francis Kurkdjian, é descrito pelo site especializado em perfumantes Fragrantica como um perfume "intenso e sensível, moderno e confortavelmente quente, masculino e delicado". "É feito de contrastes. É tradicional e arrojado, fresco e leve, forte e sensual. É absolutamente irresistível para as mulheres", considera o site. As notas de topo são marcadas pela artemísia, pela lavanda, pela hortelã, pela bergamota e pelo cardamomo. A alcaravia, a flor de laranjeira e a canela constituem as notas de coração. Nas de base, é o odor da madeira de sândalo e do âmbar a sobressair.
A fava tonka, a madeira de cedro e a baunilha, um dos seus ingredientes mais distintivos, também integram a compsição deste perfumante, que ao longo dos 25 anos de existência já teve dezenas de edições especiais, incluindo uma com o Super-Homem e outra com o Popeye. André Saraiva, artista gráfico sueco de ascendência portuguesa, também já desenhou o frasco de uma dessas versões. Para o (grande) sucesso do perfume também contribuíram as ousadas campanhas publicitárias que foram desenvolvidas.
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