O favorito do tapete vermelho, Christian Siriano, impulsionou a vanguarda do cenário americano de prêt-à-porter e é um dos poucos estilistas que usam modelos plus-size nos seus desfiles.
O especialista em vestidos de noite apresentou este sábado uma coleção mais criativa do que nunca aos fãs, que incluem as atrizes Lucy Liu e Sarah Michelle Gellar e a cantora Meghan Trainor, que assistiram ao desfile.
Siriano contou à AFP que se inspirou nos artistas pop modernos, principalmente em Ashley Longshore, conhecida pelas suas pinturas vibrantes e coloridas. Durante o desfile, a artista de Nova Orleães deu os últimos retoques em grandes retratos de Lady Gaga, Frida Kahlo e Laverne Cox.
Siriano disse que queria "celebrar as mulheres poderosas através do uso de cores lúdicas, textura, humor e elegância. Queria que isso aparecesse em toda a coleção". "Queríamos que passasse a ideia de luxo, glamour, feminilidade e romantismo."
'CJR' cosmopolita
O jovem e enérgico estilista Christopher John Rogers não conteve as lágrimas ao ser ovacionado. Nascido em Baton Rouge, Louisiana, "CJR" faz parte de uma geração emergente de estilistas afro-americanos, entre eles Virgil Abloh e Kerby Jean-Raymond, por trás do selo Pyer Moss.
Nesta temporada, Rogers, 25, inspirou-se nos palhaços do cinema italiano, nas pinturas de Gauguin e nas silhuetas dos anos 1920, entre outras coisas.
"Trata-se de abordar todas estas coisas ao mesmo tempo e não achar que devemos ser apenas uma", disse Rogers. "De certa forma, somos todas estas coisas."
O estilista cosmopolita também misturou materiais, desde lycra até lã ou linho. "Somos autossuficientes", disse, sobre a sua escolha de materiais, em comparação com os usados mais comummente no prêt-a-porter. "Qualquer coisa que encontramos, tentamos transformar na sua versão mais surpreendente."
Longchamp futurista
A energia também esteve presente na Longchamp, que se apresentou no Lincoln Center.
Na sua coleção primavera/verão 2020, a marca francesa associada ao mundo das viagens exibiu um toque do futurismo dos anos 1970 e 1980, que se apresentou na última sexta-feira numa versão muito mais pronunciada de Jeremy Scott.
Havia vestidos curtos de seda, saias amplas que brincavam com transparências e uma paleta de cores que incluía turquesa, damasco e ameixa.
Nos pés, as modelos exibiam sandálias gladiadoras até o joelho e uma variedade de botas coloridas ao estilo "Star Trek".
Khaite intemporal
Conhecida pelo seu estilo moderno e intemporal, a Khaite surpreendeu pela sua ousadia.
Com muitas capas e uma mistura de materiais e estampados, a coleção inclinou-se para o romantismo, inspirada na casa dos avós de Catherine Holstein, diretora criativa da marca.
"Há flashes da minha infância em termos de cortinas e papéis de parede. Também há uma sensação de diversão com a colaboração da Swarovski, que nunca havia explorado", disse Catherine à AFP. "Sou uma feminina nata, mas também sou prática e acho que preciso de equilíbrio."
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