A marca de moda francesa Louis Vuitton processou o Alibaba, o maior site de vendas online da China. A queixa foi entregue num tribunal de Beijing. Em causa está a alegada comercialização malas com um design que não deixa grande margem para dúvidas. «Três vendedores individuais foram condenados pela contrafação de produtos da Louis Vuitton entre 2011 e 2014», avança o site noticioso The Fashion Law.
Em resultado dessa condenação, a empresa vai receber uma indemnização de 250.000 yuans, cerca de 37.900 dólares, pouco mais de 30.000 euros, a título compensatório pelos danos sofridos. Independentemente dessa situação e do eventual desfecho do processo agora interposto, uma outra batalha legal opõe a companhia à My Other Bag (MOB).
Já esta semana, a Louis Vuitton acusou a MOB, conhecida pelas suas impressões inspiradas noutras marcas, de «criar, publicitar e vender designs que infringem marcas registadas e direitos de autor». «Ao fazê-lo, estão a pôr em risco décadas de esforços e de investimentos substanciais», alega a empresa francesa.
Esta marca de luxo está, no entanto, longe de ser a primeira a levar os donos do Alibaba ao banco dos réus. Yves Saint Laurent, Balenciaga e Gucci foram outras etiquetas que, nos últimos meses, processaram o gigante do comércio electrónico chinês. Em novembro do ano passado, nos EUA, os proprietários da Edie Parker decidiram processar a Box Bag por causa do alegado plágio de vários modelos de clutches de inspiração vintage.
Texto: Luis Batista Gonçalves
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