O sábado começou solarengo para mais um dia de ModaLisboa, onde Nuno Gama foi o primeiro a apresentar a sua coleção para a próxima estação num espaço diferente e cultural, o Museu de Arte Antiga. A coleção representa a reflecção de uma nação encurralada entre o Atlântico e a Ibéria,com um estilo de sobreposições e diversas referencias a viagens, conceitos e formas.
De regresso ao Parque Eduardo VII, mais propriamente ao Lago Botequim do Rei, foi a vez do coletivo Awaytomars apresentar uma coleção cocriada por 809 designers, onde a inspiração se refletiu nas primeiras imagens do cinema e na introdução da cor no século XIX.
Constança Entrudo da plataforma LAB voltou a abrir as luzes do Pavilhão Carlos Lopes, com uma coleção onde as conexões serviram de mote para a inspiração. A coleção não tem género e pode ser usada por homens e mulheres.
De volta à passerelle da ModaLisboa e powered by Portugal Fashion, foi a vez de Alexandra Moura apresentar as suas propostas para a próxima estação. A coleção que reflete a infância da designer tem como tema “Heirloom”, que é basicamente um mix entre o passado e o seu presente.
A surpresa do dia veio com o desfile da marca Cia.Marítima que trouxe uma modelo bem conhecida dos amantes de moda, Sharam Diniz. A manequim voltou a pisar as passerelles portuguesas e abriu o desfile da marca de biquínis, encantando tudo e todos com a sua presença. A coleção da Cia.Marítima partiu do mote “Passaporte Carimbado” e contou com uma referência de várias cidades ao redor do mundo, como inspiração para as peças da próxima estação.
Sob o tema “She” foi a vez de Patrick de Pádua apresentar uma coleção que fala através de cores, onde é possível ir desde os tons mais sóbrios aos tons mais vibrantes. Os tons preto e branco permanecem como imagem de marca do designer, que lhes junta agora cores como o amarelo, o azul, o vermelho, o laranja e também o roxo.
Também Aleksander Protic elegeu o amarelo como o toque de cor na sua coleção, onde os tons predominantes são o cinza, o preto e os azuis.
Seguiu-se a explosão de cor de Ricardo Andrez que alegrou um pavilhão coberto pelo “desespero” da tempestade que se estava a aproximar. A coleção estimulante e inofensiva permitiu os fashionistas abstraírem-se do que se passava lá fora e entrar num mundo de sobreposições, fusões e muita cor.
O último designer a pisar a passerelle do segundo dia de ModaLisboa foi Luís Carvalho, que se manteve sereno enquanto a tempestade ameaçava estragar a noite. E ainda bem que o fez, porque transportou o público a um mundo oriental onde a grande inspiração da coleção foram as cerejas. Direta e indiretamente presentes, fazem parte de estampados e inserem-se nas silhuetas fluidas e estruturadas, onde os tons predominantes são o vermelho, o azul e os verdes secos.
Amanhã é o último dia antes de o Pavilhão Carlos Lopes voltar a encerrar as suas portas e vai contar com nomes como Olga Noronha, Filipe Faísca, Kolovrat, Dino Alves, entre outros.
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