Podem simbolizar conquistas, um novo capítulo na vida de quem as faz, uma homenagem a um familiar ou amigo, uma ligação política, desportiva ou até religiosa, entre tantas outras coisas. No entanto, uma tatuagem corporal é, tendencialmente, algo com caráter definitivo que se carrega pelo resto da vida. São milhares os seus adeptos e muitos deles admitem mesmo serem um vício. Mas nem todas são obras de arte perfeitas.
O estúdio de tatuagens Malfeitona nasceu em São Salvador da Bahia no Brasil e o nome espelha bem o objetivo a que Helena Fernandes, a fundadora, se propôs. A pouca vocação artística não impediu a brasileira de 26 anos de tentar ganhar a vida através do desenho para o qual, admite, não ter qualquer aptidão chamando-lhes mesmo «tatuagens peba» na gíria local, uma expressão que se pode traduzir como «tatuagens de lixo».
No entanto, as imagens que cria e que reproduz na epiderme dos que a procuram e que apresentam um traço totalmente pueril, já lhe permitiram criar um negócio de arte autoral, como o caracteriza na página oficial do projeto no Facebook, com milhares de clientes, várias dezenas de boas críticas de quem já recorreu ao seus serviços em sites especializados e mais de 12.000 seguidores na rede social Instagram.
Texto: Eva Falcão
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