Um dos petiscos portugueses de culto, a Francesinha, vai descer do seu berço natal, a Norte do país e instalar-se em Lisboa, no Parque das Nações, no início de dezembro. A 4 e 9 do mês 12, no calendário, uma grande festa da Francesinha promete juntar, tal como em 2017, vários restaurantes na Feira Internacional de Lisboa.
Por agora a organização ainda não anunciou quais os estabelecimentos participantes neste Festival de Francesinhas de Lisboa. Sabemos, sim, que os almoços decorrem das 12h00 às 16h00 e os jantares entre as 18h00 e as 23h00.
O que temos, também, como certo é a presença desta tão nossa sanduíche de características singulares, tendo como protagonistas o pão, a linguiça, salsicha fresca, fiambre, bife de carne de vaca, coberta com queijo posteriormente derretido. No molho, um segredo guardado pelos estabelecimentos que aprimoraram esta especialidade. Cerveja, tomate e piripiri estão-lhe entre os ingredientes.
Um petisco regional que não gera consensos quanto à sua origem. Há quem lhe atribua a paternidade a Daniel David Silva, um minhoto que terá criado, nos anos de 1950, a Francesinha, adaptando-a de um prato francês, o Croque-monsieur. Tendo emigrado para França, Daniel Silva, referia-se à mulher gaulesa como “a mais picante”. A receita do molho secreto, inventado pelo protagonista desta história, terá saído da terra natal, rumo a Gaia, no bolso de um empregado do restaurante Regaleira.
Outro relato, situa a origem da Francesinha no período da Guerra Peninsular, no século XIX. As tropas napoleónicas comiam uma sanduíche que fazia o aproveitamento de carnes.
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