A ementa criada para estes dois jantares “Momentum” foi inspirada e alinhada com os princípios da associação responsável pelo Festival da Comida Esquecida, a recuperação da biodiversidade e o fortalecimento dos ecossistemas.
Assim, a ementa dos jantares de Lagoa (8 de novembro) e São Brás de Alportel (9 de novembro) reflete o ciclo de produção, o respeito pela identidade dos territórios, a proximidade dos produtos à origem e o modo como estes são tratados nas cozinhas. Os pratos acompanham o ciclo de vida da árvore e demonstram a preocupação em cuidar da sustentabilidade ambiental e alimentar, valorizando as nossas florestas.
O jantar, desenvolvido pelos alunos do Mestrado em Inovação em Artes Culinárias, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, inicia-se com o fogo, que simboliza a destruição e uma consciencialização para as questões florestais, passando pela semente, rebento, folha (verde, seca), flor e fruto.
Cada um dos momentos será servido num suporte especificamente pensado para esta experiência. O conceito do menu reflete também a preocupação na utilização de matérias-primas locais e incomuns como Cevada, Rebentos de plantas, o mel de rosmaninho e o javali.
Ao longo do jantar será contada uma narrativa com sons, cheiros e imagens de pequenos filmes que foram desenvolvidos pelos alunos da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa.
O jantar, com inscrições aqui, orça os 35,00 euros por participante.
O Festival da Comida Esquecida decorre até maio de 2020 contemplando vários eventos: Piqueniques de Charme, Momentum, Colher para Cozinhar e a festa final Na Casa da D. Glória.
A entidade promotora desta iniciativa é a Cooperativa QRER, uma organização dedicada ao Desenvolvimento dos Territórios de Baixa Densidade.
O projeto inicial para estes jantares surgiu de um desafio da Associação Plantar Uma Árvore com o objetivo de valorizar a floresta autóctone e os atributos da gastronomia portuguesa.
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