Será que uma música pode ter sabor? Essa é a questão de partida de um novo estudo que reúne investigadores do Centro de Investigação e de Intervenção Social do Iscte e do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora.

“A investigação mais recente tem demonstrado que as pessoas conseguem reconhecer na música os mesmos gostos que habitualmente associamos ao paladar, havendo músicas que podem ser consideradas doces, amargas, salgadas ou ácidas”, sublinha a equipa de investigadores.

O estudo, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, pretende compreender de que forma a música e o paladar se podem associar. Para isso, os participantes serão convidados a escutar um conjunto de excertos musicais e a identificar os gostos e as emoções que estes lhe transmitem.

“O estudo está a ser conduzido inteiramente online, o que significa que pode participar sem sair de casa e habilita-se a ganhar um voucher comercial no valor de 100 euros”, lemos em comunicado.

O estudo, com a duração aproximada de 30 minutos, destina-se a maiores de 18 anos. Os participantes devem usar headphones e estar num local sossegado e sem distrações. Para participar basta aceder aqui.

A equipa de investigação conta com Marília Prada e Margarida Garrido (ambas do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, Centro de Investigação e Intervenção Social); Elsa Lamy e David Guedes (ambos da Universidade de Évora, MED - Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento).