O grupo empresarial João Portugal Ramos recorreu à ironia para promover um dos vinhos que produz. A empresa vitivinícola fundada pelo enólogo e empresário português tirou partido da polémica em torno da decisão instrutória do processo da Operação Marquês, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, anunciada no passado dia 9, para publicitar uma das marcas que comercializa. "Este Marquês não prescreve" é a legenda que acompanha uma das últimas publicações que fez nas redes sociais.
Após uma carreira como enólogo consultor nas principais regiões vitivinícolas do país, João Portugal Ramos elegeu a região de Estremoz, no Alentejo, para começar fazer os seus primeiros vinhos, em 1989. Atraído pelos solos argilo-calcários derivados de xisto e pelo clima de influência continental, com reduzidas oscilações qualitativas que garantem vindimas sem chuva, foi lá que plantou as suas primeiras vinhas. A partir daí, nunca mais parou. O ator Paulo Pires também publicitou este vinho no início do mês.
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