Considerado tabu em muitas partes do mundo, e abordado com pouca abertura em tantas noutras, a saúde feminina ganha especial visibilidade no dia 28 de maio, data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Feminina.
Desde cedo, é importante educar e incentivar as jovens mulheres a conhecerem e cuidarem do seu corpo, e perceberem que alterações podem ocorrer em diferentes períodos da vida. Para além disso, é igualmente essencial que todas as mulheres estejam informadas sobre a importância de manter uma correta higiene íntima.
O microbioma vaginal é um ecossistema complexo, frágil e predisposto a alterações que afetam o seu equilíbrio. É no microbioma vaginal que encontramos os Lactobacillus, microrganismos que produzem ácido láctico e que permitem manter um pH entre 3,8 e 4,4.
Ácido, este pH cria um ambiente hostil para agentes bacterianos, fúngicos ou virais, e desempenha um papel essencial nos mecanismos imunitários que protegem as membranas mucosas da vagina.
Ainda que seja diferente para todas as mulheres, o microbioma vaginal deve manter um equilíbrio certo para preservar a saúde do trato reprodutivo e evitar o aparecimento de doenças ginecológicas podem resultar de, ou ser promovidas por, um desequilíbrio do microbioma vaginal.
Da alimentação aos cuidados de higiene
Para manter o equilíbrio do microbioma vaginal e prevenir o aparecimento de doenças como a vaginose bacteriana e vulvovaginite por Cândida, é importante que cada mulher conheça não só o seu corpo, mas tenha também a informação necessária para cuidar dele da melhor forma possível.
Para além deste conhecimento, é igualmente essencial adotar alguns gestos diários, gestos esses que vão desde as rotinas de higiene íntima à própria alimentação. Afinal de contas, cuidar de nós é um ritual de dentro para fora, e de fora para dentro.
Alimentação
Existem diversos alimentos que ajudam a manter o microbioma vaginal equilibrado, entre eles os probióticos (capazes de manter e restaurar o equilíbrio da microflora intestinal e vaginal) e os prebióticos (que ajudam a equilibrar e melhorar o microbioma, e estimulam o crescimento de probióticos e outras bactérias presentes na flora intestinal e vaginal).
Os sumos de arando, a ameixa umeboshi, e o chá de barbas de milho ou pé-de-cerejeira são igualmente benéficos. Enquanto o arando ajuda a equilibrar o pH da vagina e combater bactérias responsáveis por infeções, a ameixa umeboshi é antibacteriana e auxilia também na regulação do pH vaginal e das vias urinárias.
Já as barbas de milho e o pé-de-cerejeira ajudam a aliviar sintomas associados a infeções urinárias.
Os cuidados diários
Para além daquilo que ingerimos, é também importante termos atenção aos produtos que escolhemos usar. Evitar roupas apertadas e sintéticas e optar por peças em algodão ou fibras naturais é um dos passos a ter em conta, já que estas últimas permitem uma melhor oxigenação.
Os produtos menstruais também pesam no equilíbrio do microbioma vaginal: utilizar um copo menstrual de silicone macio, ou pensos e tampões de algodão, ajuda a evitar os materiais absorvíveis e tóxicos que se encontram nos pensos higiénicos e tampões convencionais. E, claro, a higiene íntima, com produtos gentis e naturais que respeitam o equilíbrio e pH naturais.
Cuidados de limpeza
Apesar da flora vaginal ter um mecanismo que limpa e elimina células mortas e resíduos, originando o corrimento natural, existem diversos produtos de higiene diária que auxiliam na limpeza e ajudam a prevenir várias doenças do foro ginecológico.
O cuidado ideal deverá ter uma fórmula gentil e respeitar sempre o pH íntimo. A Organii sugere o Gel de Limpeza Íntima com Ácido Hialurónico e Ácido Láctico da Mádara, uma delicada espuma de lavagem que purifica a área íntima, deixando-a fresca, hidratada e suavizada. O ácido hialurónico hidrata a pele, enquanto o ácido láctico e outros agentes calmantes
ajudam a restaurar o equilíbrio do pH.
Copo menstrual
Fabricado em silicone macio, o Mooncup é um copo menstrual que pode ser reutilizado a cada ciclo. É uma opção mais segura, confortável e conveniente, sem sujidade, fugas ou secura, que oferece proteção mais prolongada. Indicado para pessoas com 30 anos ou mais, ou para quem tiver dado à luz por parto normal em qualquer idade.
Para além disso, é um produto menstrual mais amigo do ambiente, já que pode ser reutilizado, evitando assim o uso de tampões ou pensos higiénicos de uso único que acabam em lixos e aterros, e também mais económico, visto que dura vários anos.
Pensos higiénicos e tampões
Não vamos mentir: nem todas as pessoas se adaptam à utilização de um copo menstrual. Quando assim o é, não deixa de ser possível optar por usar outro tipo de produtos menstruais igualmente amigos do corpo, como os pensos higiénicos ou tampões em algodão.
A Organii sugere os tampões com aplicador regular da Organyc que são deais para quem procura evitar algum tipo de contacto com materiais sintéticos e para pessoas com pele sensível, estes tampões com aplicador são feitos em algodão 100% biológico. Uma opção hipoalergénica e dermatologicamente testada, sem impacto negativo para o meio ambiente.
Os pensos higiénicos da mesma marca são feitos com algodão 100% biológico, altamente absorventes, hipoalergénicos e respiráveis.
Fonte: Organii.com
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