Um estudo da Universidade de John Moores em Liverpool, no Reino Unido, publicado originalmente em 2012, defende que as modalidades mais intensas regeneram o coração. Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, em declarações à revista Prevenir, esclarece a questão. «Os exercícios aeróbicos são os mais importantes para a prevenção e até melhoria de todas as doenças crónicas, nomeadamente as cardiovasculares», defende.
«Ao mobilizar os grandes músculos dos membros, em movimentos repetidos e contínuos, como a marcha, o ciclismo, a corrida e a natação, levam o coração a bater mais depressa e com mais força e a respiração a ser mais rápida e profunda. Devem ser praticados diariamente, durante cerca de 30 minutos, que podem ser divididos em períodos de 10 a 15 minutos, ao longo do dia», acrescenta o especialista.
«Para que tenha propriedades cardioprotetoras, [uma atividade física] deve durar pelo menos 10 minutos seguidos. A sua intensidade deve ser a suficiente para acelerar o ritmo cardíaco e levar-nos a respirar mais fundo, ativando quer a circulação», refere ainda Manuel Carrageta. A investigação levada a cabo pela equipa da investigadora Georgina M. Ellison revelou que a prática de exercício com maior intensidade regenerava mais as células cardíacas.
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