“Lamentavelmente, continuamos a ter meios dos Serviços Médicos de Emergência retidos por tempo interminável [sic] nos Serviços de Urgência, com esperas para triagem hospitalar de cerca de 01:30”, lê-se num comunicado divulgado ontem ao princípio da noite.
Em declarações à agência Lusa, fonte da instituição disse desconhecer se outros hospitais estão com situações idênticas, mas admite que sim porque estavam pelas 20:45 nas urgências do Garcia de Orta, no distrito de Setúbal, ambulâncias de Cascais, do Estoril (Cascais) e do Zambujal (Amadora), por exemplo.
Para a ANTEM, esta situação é “profundamente lamentável”, “incomportável para os pacientes” e “absolutamente insustentável para os Serviços Médicos de Emergência, debilitando a sua capacidade de resposta, já enfraquecida”.
Desta forma, a ANTEM constata que o “Sistema Integrado de Emergência Médica é incapaz de responder adequadamente”.
“Esta situação evidencia que o Sistema Integrado de Emergência Médica não é tão eficaz como se faz crer e acarreta um constrangimento muito maior ao ineficaz serviço que temos”, frisou a fonte daquela associação à Lusa.
A mesma fonte alertou ainda para as condições em que são mantidos os doentes, uma vez que as macas dos bombeiros “não são dotadas do conforto e comodidade que os doentes precisam para estarem lá horas”.
A Lusa tentou sem sucesso contactar com o Hospital Garcia de Orta.
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