“Um trabalho de melhoria ao nível da comunicação, simplificar o processo de inscrição e alargar os serviços disponibilizados, porque sabemos que este plano é um complemento, mas sabemos que cada vez é mais importante”, afirmou a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais na Câmara Municipal de Lisboa (CML), Sofia Athayde (CDS-PP).
A autarca falava na reunião na Assembleia Municipal de Lisboa (AML), num período dedicado a perguntas à CML, em que foi questionada pela deputada do CDS-PP Margarida Neto sobre o plano de saúde gratuito “Lisboa 65+”, dirigido a 130 mil lisboetas com mais de 65 anos, referindo que os 12 mil inscritos “estão aquém” do público-alvo.
Também o deputado Bruno Mascarenhas, do partido Chega, pediu um balanço do primeiro ano do plano de saúde.
Indicando que se registam 12.897 inscritos, Sofia Athayde disse que, até à data, foram realizadas 1.716 teleconsultas, 515 consultas no domicílio e 51 consultas de oftalmologia, tendo sido atribuídos 57 pares de óculos.
Em termos de medicina dentária, houve 67 consultas, 18 consultas de higiene oral, foram colocadas 30 próteses, realizaram-se 96 restauros e intervenções e fizeram-se 20 radiografias, indicou a vereadora.
O deputado do Chega questionou ainda a câmara sobre a implementação do programa Recuperar +, que prevê um conjunto de medidas para apoiar as pessoas e as atividades económicas.
Sobre o Recuperar + destinado às famílias, Sofia Athayde revelou que “foram atribuídos apoios no valor de 181 mil euros, apoiadas 141 famílias, ou seja, todos os pedidos de apoio elegíveis foram concedidos”.
Relativamente ao último programa de apoio do Recuperar + dirigido às empresas da cidade, o vereador da Economia, Diogo Moura (CDS-PP), adiantou que a câmara “recebeu e apreciou 656 candidaturas, duas consideradas inativas por iniciativa dos próprios requerentes, foram indeferidas 133 e foram pagas 521 candidaturas, num valor total, até à data, de 2,7 milhões de euros”.
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