Além disso, as autoridades regionais fizeram um apelo para que os moradores evitem sair de casa em três bairros de L'Hospitalet de Llobregat, uma cidade próxima de Barcelona, onde os casos de COVID-19 estão em alta.
Na região de Lérida, as pessoas estão autorizadas a sair de casa apenas para trabalhar, comprar comida, ir ao médico ou praticar desporto com pessoas que vivam no mesmo domicílio. A medida afeta 160.000 cidadãos. Esta área já havia sido isolada do restante da região a 4 de julho.
O governo regional catalão rejeita os termos "confinamento domiciliar", por considerar esta medida menos restritiva que o confinamento decretado em Espanha durante as semanas mais graves da epidemia.
"As pessoas podem sair para caminhar, praticar desporto, passear, comprar (...) as lojas permanecerão abertas, não apenas as essenciais, e sim todo o comércio", afirmou na terça-feira o porta-voz do Executivo regional, Meritxell Budó.
As medidas provocaram uma disputa com a justiça, já solucionada. Após o anúncio inicial no domingo, um tribunal de Lérida suspendeu o confinamento, o que levou o governo regional a aprovar rapidamente um decreto lei para aplicar o mesmo.
Finalmente, o mesmo tribunal anunciou durante a madrugada desta quarta-feira que autoriza a adoção das medidas por 15 dias, mas pediu às autoridades que informem regularmente sobre a evolução da pandemia.
A região da Catalunha, uma das mais ricas e populosas do país, observa com preocupação o retorno de vários focos de contágio do novo coronavírus.
Com mais de 28.400 mortes oficialmente, Espanha é um dos países europeus mais afetados pela pandemia de COVID-19.
Mais de 120 focos de contágio estão ativos atualmente no país, o que levou diversas regiões, como Catalunha, Baleares ou Andaluzia, a reforçar o caráter obrigatório do uso da máscara nas ruas e espaços públicos fechados, sob pena de multa.
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