Na próxima segunda-feira, dia 15 março, “voltarão a abrir lojas de comércio local de bens não essenciais para venda ao postigo e também as livrarias e podem ser retomadas as atividades de cabeleireiros, barbeiros, manicure e similares”, disse o primeiro-ministro.
De acordo com o plano apresentado, reabre também o comércio automóvel e a mediação imobiliária.
Trata-se, precisou o primeiro-ministro, de “um passo pequeno”, mas “um passo muito importante”.
O plano, que António Costa disse ser “prolongado”, “conservador” e a “conta-gotas”, prevê um retomar gradual das atividades até 03 de maio.
Depois do retomar das atividades a partir de 15 de março, o plano dá mais um passo em 05 de abril, permitindo-se a partir dessa data a abertura de lojas até 200 metros quadrados com porta para a rua, bem como as feiras e mercados não alimentares, ainda que neste caso a decisão caiba a cada uma das autarquias.
As modalidades desportivas de baixo risco e a atividade física ao ar livre até quatro pessoas passam também a ser possíveis a partir desta data.
O mesmo se passa com os ginásios, que poderão reabrir, mas ainda sem aulas de grupo.
Duas semanas depois, em 19 de abril, poderão retomar a atividade todas as lojas (ou seja as de dimensão superior a 200 metros quadrados) bem como os centros comerciais.
O plano “gradual” e “a conta-gotas” hoje apresentado por António Costa prevê que possam também reiniciar-se em 19 de abril as modalidades desportivas de médio risco e a atividade física ao ar livre aumenta para grupos de até seis pessoas.
Em 03 de maio, avança a última fase deste plano cuja aplicação prática está, todavia, dependente da evolução dos contágios e do número de novos casos de covid-19.
A partir dessa data, os ginásios podem retomar as aulas em grupo.
Em resposta aos jornalistas, o primeiro-ministro recusou a ideia de que com este plano se esteja a andar depressa demais. “Não acho que vamos depressa demais. Acho que é mesmo uma reabertura a conta-gotas”, precisou.
António Costa adiantou ainda que a situação será analisada em 05 de maio e nessa altura se avaliará se será possível “dar mais um passo em frente".
Certo é que, referiu, o desconfinamento será nacional, mas eventuais novos confinamentos serão tão locais “quanto possível”.
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