“Temos todas as condições para o fazer agora”, afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado único e presidente do Chega, André Ventura.

Depois de ter assistido, por videoconferência, à reunião no Infarmed que voltou a juntar hoje especialistas e políticos para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 e o eventual levantamento de algumas medidas de restrição, o deputado pediu ao executivo que no Conselho de Ministros de quinta-feira, além destas duas decisões, avance ainda com a preparação do próximo outono/inverno, através do reforço de meios e capacidade hospitalar.

Questionado sobre a vacinação de crianças e jovens entre os 12 e os 16 anos - anunciada pelo primeiro-ministro, António Costa, como estando pronta a avançar entre agosto e setembro, mas ainda condicionada a uma decisão final da Direção Geral da Saúde -, o líder do Chega admitiu que pode ser “uma possibilidade” para “um ano letivo mais seguro”, mas recusou comprometer-se com uma posição definitiva.

“Não gostaria de o fazer sem ter pareceres muito profundos e consensualizados da comunidade científica sobre o impacto da vacinação”, disse, apelando a um maior esclarecimento sobre este assunto para “tranquilizar os pais”.