António Costa falava na Escola Secundária da Ramada, em Odivelas, distrito de Lisboa, no final de uma sessão dedicada ao lançamento do programa nacional de remoção do amianto nos estabelecimentos de ensino, medida que faz parte do Programa de Estabilização Económica e Social do Governo.

Com o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, perto de si, António Costa, numa breve intervenção, referiu-se ao desafio da preparação da próxima época de exames e defendeu a tese de que aquilo que se aprendeu neste ano letivo "vai ser precioso para o próximo".

"Sabemos que a época de exames decorre entre 01 e 07 de setembro e que, a partir daí, temos de retomar a atividade escolar. E o primeiro objetivo que temos de ter no início do próximo ano letivo é recuperar os défices de aprendizagem deste ano", sustentou o primeiro-ministro, tendo a escutá-lo também a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Manuel Machado, e o presidente da Câmara de Odivelas, Hugo Martins.

Segundo o primeiro-ministro, a experiência do "estudo em casa através da televisão foi muito importante, assim como o apoio da escola digital, mas nada substitui o ensino presencial".

"Por isso, o esforço de recuperação de aprendizagens é o primeiro objetivo que temos de ter no arranque do próximo ano letivo. Temos de reforçar com apoios tutoriais e ao longo de todo o ano, porque importa garantir a esta geração que não só não perdeu o ano, como, sobretudo, não perdeu a oportunidade de aprender. A escola existe fundamental para ser um veículo de transmissão do conhecimento", sustentou.

Neste contexto, António Costa retomou a defesa da tese de que "a avaliação é só um elemento desse processo de aquisição do conhecimento".

"Desejo a todos uma boa conclusão deste ano letivo e, sobretudo, uma boa preparação do próximo, que está preparado para jogar em todas as condições: Dentro da escola sempre que isso for possível, fora da escola sempre que for necessário, ou combinando uma e outra quando assim se impuser por razões de saúde pública", acrescentou.