“Relativamente à segunda vaga, é notório que estamos a ter um aumento do número casos, sendo que em Portugal no intervalo entre os primeiros meses e agora nunca tivemos num patamar com praticamente ausência de casos. Tivemos sempre uma situação com casos todos os dias e todas as semanas”, disse aos jornalistas a diretora-geral da Saúde, na conferência de imprensa regular de atualização dos números da covid-19 em Portugal.
Graça Freitas sustentou que “é muito difícil” responder se Portugal está ou não a enfrentar uma segunda vaga de covid-19, uma vez que esta é a primeira vez que se está a lidar com o vírus.
“Não temos um histórico como é o seu comportamento ao longo do tempo. O que sabemos é que na curva epidémica estamos a apresentar uma subida que é notória e que se prevê que vá continuar. Se constitui ou não uma segunda vaga só daqui a uns dias, daqui a umas semanas, é que perceberemos se essa tendência se mantém e vai ficar”, frisou a responsável.
Graça Freitas acrescentou que à medida que se vai “conhecendo o historial do vírus é mais fácil saber" se Portugal está "em vaga ou é só uma questão técnica mais complicada”.
Portugal contabiliza hoje mais quatro mortos relacionados com a covid-19 e 613 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.871 mortes e 64.596 casos de infeção.
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