Portugal regista esta segunda-feira mais 1.782 casos de COVID-19 e oito óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.164 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 909.756 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.028 casos de recuperação. Ao todo há 846.544 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 864 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 48,5% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.308 (+3), seguida do Norte com 5.376 óbitos (+2), Centro (3.032, +2) e Alentejo (974, =). Pelo menos 370 (+1) mortos foram registadas no Algarve.
Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 729 doentes internados, mais 57 do que ontem, e 163 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 10 do que no domingo.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 46.048 casos ativos da infeção em Portugal — mais 746 que ontem — e 74.899 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.137 que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 355.093 (+864), seguida da região Norte (353.938, +536), da região Centro (124.675, +87), do Alentejo (31.828, +38) e do Algarve (27.544, +202).
Nos Açores existem 6.590 casos contabilizados (+40) e na Madeira 10.088 (+15).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 315,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 272,0 casos de há três dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,16, inferior aos 1,18 de sexta-feira.
No território continental, o R(t) está nos 1,16. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.257 (+6) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.670, +2), entre 60 e 69 anos (1.546, =) entre 50 e 59 anos (475, =), 40 e 49 anos (156, =) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.016 são do sexo masculino e 8.148 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 151.006 casos (+261), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 135.936 infeções (+427), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 133.160 (+368). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 131.670 casos (+153) infeções reportadas. A faixa etária entre os 60 e os 69 anos soma 89.834 (+95) e entre os 10 e os 19 anos tem 87.567 (+245) casos.
Desde o início da pandemia, houve 415.709 homens infetados e 493.506 mulheres, sendo que se desconhece o género de 541 pessoas.
Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.035.567 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 186.740.300 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço de hoje com base em fontes oficiais.
No domingo, registaram-se 6.605 mortes e 362.178 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Indonésia (1.007), Índia (724) e Rússia (710).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 607.156 mortes e 33.853.971 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 533.488 mortes e 19.089.940 casos, a Índia com 408.764 mortes (30.874.376 casos), o México com 234.969 mortes (2.590.500 casos) e o Peru com 194.387 mortes (2.080.777 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 590 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizaram 1.311.233 mortes em 38.770.784 casos de contágio, a Europa 1.180.611 mortes (55.498.504 casos), Estados Unidos e Canadá 633.591 mortes (35.274.557 casos), Ásia 603.896 mortes (41.534.263 casos), Médio Oriente 153.232 mortes (9.648.126 casos), África 151.772 mortes (5.952.669 casos) e Oceânia 1.171 mortes (61.399 casos).
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