Portugal regista esta quarta-feira mais 2.362 casos de COVID-19 e quatro óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.096 pessoas com esta patologia em Portugal e foram identificados 879.557 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.021 casos de recuperação. Ao todo há 828.990 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.336 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 56,6% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.263 (+3), seguida do Norte com 5.365 óbitos (=), Centro (3.027, =) e Alentejo (972, =). Pelo menos 365 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (+1) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 504 doentes internados, mais 12 do que ontem, e 120 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na terça-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 33.471 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.337 que ontem — e 53.275 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.166 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 345.825 (+435), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (340.038, +1.336), da região Centro (122.107, +224), do Alentejo (30.997, +64) e do Algarve (24.489, +254).
Nos Açores existem 6.179 casos contabilizados (+35) e na Madeira 9.922 (+14).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 172,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 158,5 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,14 - superior aos 1,13 de segunda-feira.
No território continental, o R(t) está em 1,15. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.221 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.649, +1), entre 60 e 69 anos (1.540, =), entre 50 e 59 anos (471, = ) , 40 e 49 anos (155, = ) e entre 30 e 39 anos (44, = ). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.972 são do sexo masculino e 8.124 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 146.260 (+408) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 129.257 (+233) casos, e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 128.340 (+551) infeções. Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 127.528 (+410).
Desde o início da pandemia, houve 400.849 homens infetados e 478.245 mulheres, sendo que se desconhece o género de 463 pessoas.
Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 fez pelo menos 3.940.888 mortos no mundo desde que o vírus foi detetado na China no final de 2019, segundo um balanço realizado hoje pela agência France-Presse a partir de fontes oficiais. Mais de 181.755.350 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula, tendo em conta o excesso de mortalidade ligada direta e indiretamente à COVID-19, que o balanço da pandemia poderá ser duas a três vezes superior ao registado oficialmente. Uma parte importante dos casos menos graves ou assintomáticos não são detetados, apesar da intensificação da despistagem em muitos países.
Ao longo do dia de terça-feira, 8.285 novas mortes e 378.424 novos casos foram registados no mundo. Os países que registaram mais mortos nos seus últimos balanços foram o Brasil, com 1.893 novas mortes, a Índia (817) e a Rússia (669).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de casos e de mortes, com 604.467 óbitos em 33.651.924 casos registados, segundo os números da Universidade Johns Hopkins. Após os EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 515.985 mortes e 18.513.305 casos, a Índia, com 398.454 mortes (30.362.848 casos), o México, com 232.803 mortos (2.513.164 casos), e o Peru, com 192.163 óbitos (2.049.567 casos).
Entre os mais duramente afetados, o Peru é o país que regista mais mortes face à sua população, com 583 óbitos por 100.000 habitantes, seguido da Hungria (310), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
A América Latina e Caraíbas totalizam hoje às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa) 1.271.762 mortes e 37.352.266 casos, a Europa 1.168.224 mortes (54.455.316 casos), os EUA e o Canadá 630.734 mortes (35.066.450 casos), a Ásia 576.579 óbitos (40.061.921 casos), o Médio Oriente 150.263 mortes (9.296.477 casos), África 142.196 óbitos (5.468.704 casos), e a Oceânia 1.130 mortos (54.222 casos).
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