Portugal regista esta terça-feira mais 2.170 casos de COVID-19 e um óbito associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.118 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 892.741 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.510 casos de recuperação. Ao todo há 837.135 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.151 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 53% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.278 (=), seguida do Norte com 5.370 óbitos (+1), Centro (3.027, =) e Alentejo (973, =). Pelo menos 366 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sem alterações
Em todo o território nacional, há 613 doentes internados, o mesmo número que ontem, e 133 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 38.488 casos ativos da infeção em Portugal — menos 341 que ontem — e 64.022 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 4.580 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 349.016 (+637), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (346.991, +1.151), da região Centro (123.233, +166), do Alentejo (31.359, +52) e do Algarve (25.818, +145).
Nos Açores existem 6.340 casos contabilizados (+9) e na Madeira 9.994 (+10).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 224,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,19.
No território continental, o R(t) está em 1,2o. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.235 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.655), entre 60 e 69 anos (1.542, =) entre 50 e 59 anos (471, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.986 são do sexo masculino e 8.132 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 148.349 casos (+ 387), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 131.721 infeções (+ 577), e da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 130.319 casos (+ 182). Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 130.033 (+ 407) infeções reportadas, e as pessoas com idades entre os 10 e os 19 anos com 85.012 (+280).
Desde o início da pandemia, houve 407.428 homens infetados e 484.806 mulheres, sendo que se desconhece o género de 507 pessoas.
Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.987.613 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 184.103.170 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente vinculado à covid-19, os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.
Na segunda-feira, 6.409 mortes e 366.439 novos casos de contágio foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são a Rússia com 737 novas mortes, Indonésia (728) e Brasil (695).
Os Estados Unidos são o país até agora mais afetado em termos de mortes e casos, com 605.567 mortes em 33.723.157 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 525.112 mortes e 18.792.511 casos, a Índia com 403.281 mortes (30.619.932 casos), o México com 233.689 mortes (2.541.873 casos) e o Peru com 193.389 mortes (2.066.677 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 587 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
A Europa totalizou até hoje 1.174.386 mortes e 54.931.427 casos, a América Latina e Caraíbas 1.292.455 mortes (38.058.357), os Estados Unidos e Canadá 631.930 mortes (35.140.552 casos), a Ásia 588.824 mortes (40.755.241 casos), o Médio Oriente 151.823 mortes (9.465.147 casos), África 147.053 mortes (5.695.604 casos) e a Oceânia 1.142 mortes (56.849 casos).
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