Os colchões, orçados em 50.000 milhões de francos cfa (cerca de 76 mil euros), foram fabricados na Guiné-Bissau e comprados no âmbito da assistência aos hospitais e centros de saúde do país.

“Peço aos técnicos de saúde para nos acompanharem. Estamos a criar as condições para que a população tenha de facto saúde, mas só as condições não chegam, é preciso que os técnicos nos acompanhem”, disse o ministro das Finanças, João Fadiá, na cerimónia de entrega dos colchões.

O ministro salientou também que dentro de pouco tempo a unidade de cuidados intensivos, que está desativada, vai ser objeto de intervenção.

“O hospital vai ter outro rosto. Agora depende do ministro da Saúde, já pedimos orçamento e basta que esse orçamento chegue ao Ministério das Finanças para que este hospital seja de facto de referência”, disse.

Questionado pelos jornalistas sobre se o setor da Saúde é a prioridade do Governo, o ministro das Finanças afirmou que é o “principal”, salientando que têm sido feitos vários investimentos, nomeadamente na cantina, limpeza, lavandaria e que as cirurgias passaram a ser gratuitas.

“O Governo está a dar grande prioridade ao setor da Saúde, que é fundamental para que o Estado exista”, afirmou.

O ministro da Saúde, Dionísio Cumba, disse que é preciso o hospital ter condições para que os pacientes sejam atendidos de forma condigna.

“Este gesto do Governo é no sentido de reforçar o sistema de saúde e mostrar a sua disponibilidade para garantir uma assistência melhor e qualificada dos nossos cidadãos”, afirmou.