“Até 31 de maio de 2021, todos os estrangeiros provenientes ou que tenham estado, durante mais de 24 horas nos 14 dias anteriores, numa zona onde a taxa de incidência da infeção a 14 dias é superior a 700 pessoas por 100.000 habitantes (…) estão proibidos de entrar na Islândia”, indicou o ministério num comunicado.
Entre os países do espaço Schengen — do qual a Islândia faz parte — estão no grupo a França, a Polónia e a Suécia.
A proibição não se aplica aos viajantes que residem na Islândia, aos membros da família de cidadãos que residam legalmente no território, nem aos cidadãos que apresentem um certificado de vacinação ou de contaminação anterior pelo coronavírus.
Também se aplicam exceções a viagens consideradas “essenciais”.
Os viajantes de 16 outros países têm de realizar cinco dias de quarentena à chegada à ilha, num hotel requisitado pelo Estado, salvo exceções.
Por outro lado, o Ministério da Saúde apresentou um plano de quatro etapas para levantar as restrições na Islândia, tendo em conta o progresso da vacinação.
“Estimamos que todas as restrições nacionais poderão ser levantadas na segunda metade do mês de junho, quando cerca de 75% da população (com mais de 16 anos) terá recebido pelo menos uma dose da vacina”, precisou o ministério num comunicado.
A Islândia prevê vacinar todos os maiores de 16 anos, ou seja, cerca de 280.000 dos seus 365.000 habitantes.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019 na China, provocou pelo menos 3,1 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 147,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço da agência France Presse.
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