Portugal regista esta quinta-feira mais 2.377 casos de COVID-19 e 18 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.440 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 983.364 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.911 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 920.278 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1004 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 42,2% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.448 (+12), seguida do Norte com 5.447 óbitos (+1), Centro (3.052, +1) e Alentejo (984, =). Pelo menos 399 (+4) mortos foram registados no Algarve.
Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 866 doentes internados, menos 32 do que ontem, e 194 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que ontem.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 44.646 casos ativos da infeção em Portugal — menos 552 que ontem — e 67.958 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.428 que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 383.882 (+1.004), seguida da região Norte (379.940, +659), da região Centro (131.338, +267), do Alentejo (34.421, +128) e do Algarve (34.224, +129).
Nos Açores existem 7.756 casos contabilizados (+42) e na Madeira 10.803 (+31).
Proença-a-Nova, Portimão, Sines, Faro e Loulé são os concelhos com maior incidência de casos nos últimos 14 dias em território nacional.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 362,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 376,9 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92, igual aos 0,92 de quarta-feira.
No território continental, o R(t) também está nos 0,92. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.409 (+10) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.729, +4), entre 60 e 69 anos (1.581, +1) entre 50 e 59 anos (492,+3), 40 e 49 anos (167, =) e entre 30 e 39 anos (45, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e três entre os 0 e os 9 anos (=).
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 161.154 (+261 casos), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 153.857 infeções (+613), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 145.672 (+385). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 137.654 infeções reportadas (+176).
A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 99.285 casos (+978) e entre os 60 e os 69 anos soma 93.391 (+125).
Desde o início da pandemia, houve 451.307 homens infetados e 530.388 mulheres, sendo que se desconhece o género de 669 pessoas.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.155 são do sexo masculino e 8.285 do feminino.
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