Fonte da Autoridade de Saúde Pública local avançou à agência Lusa que foram identificados mais 13 utentes e cinco funcionários daquela Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) com resultados positivos, na sequência dos testes realizados nos últimos dias para despistar o novo coronavírus Sars-Cov-2.
“Os testes realizados no dia 30 de outubro [sexta-feira], no Bloco 03, revelaram mais quatro utentes e cinco trabalhadores positivos. Nos testes que fizemos esta segunda-feira, no Bloco 01, onde está o maior número de infetados, foram detetados mais nove residentes positivos”, explicou o delegado de saúde de Grândola, Ismael Selemane.
O número de infetados relacionados com o surto da Misericórdia de Grândola subiu de 27 para 45, adiantou o responsável, indicando que no total estão incluídos 29 residentes, 10 funcionários e seis pessoas na comunidade.
De acordo com o delegado de saúde de Grândola, este surto já obrigou ao internamento de dois utentes da Misericórdia, no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.
Na próxima sexta-feira, “vamos fazer um novo teste ao Bloco 03 onde foram detetados mais dois positivos”, num total de 52 utentes e a um número não especificado de trabalhadores.
“Como foram detetados mais cinco trabalhadores positivos estamos a fazer a identificação dos contactos para depois testar”, acrescentou.
Os primeiros cinco casos de infeção na Misericórdia de Grândola foram detetados no passado dia 17 de outubro, após testes de despiste da covid-19 realizados aos 105 funcionários da instituição, quatro deles trabalhadores da cozinha e um que desempenha outras funções.
No dia 21 de outubro foi efetuado “um rastreio aos 39 residentes do bloco 01” da Misericórdia, que resultou na deteção de seis casos, confirmou à Lusa, nesse dia, o delegado de saúde de Grândola.
Dois dias depois, o rastreio foi alargado “aos restantes utentes dos blocos 02 e 03”, num total de 109 testes, tendo sido detetado um caso positivo.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.590 pessoas dos 146.847 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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