De acordo com uma norma da Direção Geral da Saúde (DGS) referente à Estratégia Nacional de Testes para a SARS-CoV-2, atualizada na terça-feira, recomenda "a realização de rastreios laboratoriais em eventos familiares, designadamente casamentos e batizados, bem como quaisquer outras celebrações similares, com reunião de pessoas fora do agregado familiar, aos profissionais e participantes sempre que o número de participantes seja superior a dez”.
“Uma medida desse género eu estou concordando com ela, a pandemia está outra vez a evoluir demais, nós sabemos que o Rt [índice nacional de transmissibilidade], que é o fator de multiplicação, já está acima do nível 1, 1, isso é muito e, portanto, isso significa que nos próximos tempos nós vamos ter um aumento de casos”, disse Rui Rio.
O presidente do PSD que falava aos jornalistas após uma visita ao centro histórico de Elvas, no distrito de Portalegre, acompanhado pela candidata da coligação PSD/CDS-PP à Câmara de Elvas, Paula Calado, acrescentou ainda que o país não pode “relaxar” no combate à pandemia.
“Estamos um pouco mais tranquilos porque já há uma franja da população com as duas doses da vacina e até com uma dose da vacina que é, por exemplo o meu caso, e isso já dá alguma segurança, mas não podemos relaxar, temos de estar com muita atenção”, alertou.
“Não permitir que aconteça aquilo que aconteceu e que está no eixo daquilo que estamos a viver, que foram basicamente os festejos ligados ao futebol no Porto, em Lisboa e em parte em Braga, isso ensina-nos acrescido das festas familiares, segundo a DGS diz, ensina-nos que nós temos de saber travar a tempo para evitar, justamente, situações piores”, acrescentou.
O líder do PSD acrescentou ainda que a DGS “é que tem obrigação” de definir medidas, e se define desta forma os portugueses “cumprir”, estando “todos unidos” no combate ao vírus.
De acordo com a DGS, também em eventos de natureza cultural ou desportiva, a testagem é recomendada “sempre que o número de participantes/espectadores seja superior a mil, em ambiente aberto, ou superior a 500, em ambiente fechado”.
Já em contexto laboral, nos locais de maior risco de transmissão, como as explorações agrícolas e o setor da construção, aconselha-se a testagem com uma periodicidade de 14/14 dias, pode ler-se na norma da DGS.
Esta recomendação é igualmente aplicada em serviços públicos e locais de trabalho com 150 ou mais trabalhadores, independentemente do seu vínculo laboral, da modalidade ou da natureza da relação jurídica, adianta ainda.
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