Os resultados hoje publicados com base em testes feitos em mais de 17.000 pessoas indicam que “a vacina é mais eficaz com um intervalo mais longo entre a primeira e a segunda tomas”, registando 85% de eficácia após três meses contra 55% num intervalo até seis semanas.
As conclusões da análise “sugerem que o intervalo entre doses pode ser alargado de forma segura para três meses, dada a proteção que uma dose única confere, o que poderá permitir que os países vacinem uma fatia maior da população mais depressa”.
A apoiar essa ideia estão os resultados de eficácia da primeira dose nos três meses seguintes, que atinge "76% a partir do 22.º dia a seguir à inoculação".
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.441.926 mortos no mundo, resultantes de mais de 110,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.821 pessoas dos 794.769 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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