Durante uma conferência de imprensa em Genebra, o diretor do Programa para as Emergências da OMS, Michael Ryan, regressado da República Democrática do Congo (RDC), partilhou o seu “otimismo prudente” face à situação.
“Nós confinámos consideravelmente o vírus numa zona geográfica bastante mais pequena, agora temos de destruir o vírus”, afirmou, precisando que esta zona está situada entre as localidades de Mambasa, Komanda, Beni e Mandima, entre Kivu do Norte e o Ituri, no leste da RDC.
Segundo o responsável da OMS, o problema é que nesta zona a insegurança é muito grande devido a atividades ilegais associadas à indústria mineira e à milícia maï-maï.
A atual epidemia do vírus do Ébola é a décima em solo congolês desde 1976 e a segunda mais grave da história desde a que causou cerca de 11 mil mortos em África Ocidental em 2014.
Declarada em agosto de 2018 em Mangina, a epidemia atual já causou 2.144 pessoas, segundo a OMS.
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